10 Dicas para Aprender a Ler um Rótulo de Vinho
O Rótulo de Vinho é com certeza a certidão de nascimento do mesmo, por isso, é nele onde estão inscritas todas as informações úteis sobre um vinho e é desta forma que poderá saber o que está a adquirir.
Para então poder comprar um vinho que lhe agrade, é fundamental que entenda as principais informações contidas num vinho e o que significam.
Ao longo deste artigo vamos evidenciar que informações mais úteis e mais recorrentes poderá encontrar num Rótulo de Vinho.
Esteja atento e aprenda com LMH-Wines como analisar e ler um rótulo de vinho.
Primeiramente, é importante saber que existem dois tipos básicos de rótulo de vinho.
- Rótulos de vinhos do novo mundo:
Estes rótulos destacam principalmente o nome do vinho e a(s) uvas(s) que o compõem (Merlot, Cabernet Sauvignon, Chardonnay, entre outras). São comuns em vinhos de países como o Brasil, Argentina, Chile, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, entre outros.
- Rótulos de vinhos do velho mundo:
Estes rótulos destacam o produtor e a região onde as uvas foram cultivadas (Bordeaux, Champagne, Rioja, Chianti, entre outras). São comuns em vinhos de países como a França, Itália, Espanha, Portugal, entre outros.
Ao longo deste artigo destacámos o rótulo e contrarrótulo do vinho Val dos Reys 2017, do produtor LMH-Wines pois é um dos mais completos, ontem tem todas as informações que o consumidor precisa para poder então analisar e saber de que vinho se trata.
Vejamos então:
Nome do Vinho
Geralmente este é o grande destaque do rótulo.
Como muitas vinícolas possuem diversas marcas de vinhos torna-se mais fácil se cada marca tiver o seu nome próprio, desta forma torna-se mais fácil para o consumidor encontrar o seu vinho predileto.
Nome do Produtor
Indica quem produz o vinho. Este pode ser uma grande empresa ou uma empresa mais pequena, de índole familiar – como é o caso da LMH-Wines.
Alguns produtores não dão um nome específico aos seus vinhos, utilizando apenas o nome da própria vinícola, muitas vezes seguido pelo nome das castas e o ano.
Denominação de Origem
É um selo de qualidade concedido por instituições governamentais de diversos países, principalmente do velho mundo, como é o caso de Portugal. A certificação garante que o vinho foi produzido dentro de uma região delimitada, respeitando todas as regras de produção impostas a esta região.
< Caso queira saber mais sobre as regiões e denominações de origem existentes em Portugal, leia este artigo. >
Casta
Quais as variedades das uvas usadas.
Em Portugal, nem todos os vinhos podem conter as castas nos rótulos e, por isso, antes de tudo, é importante saber se o vinho é um vinho de mesa ou um vinho que possui uma denominação de origem. Caso seja um vinho de mesa, o produtor não poderá colocar as castas no rótulo.
Região de Origem
Este parâmetro ganha destaque em rótulos de vinhos de velho mundo, onde a região muitas vezes indica uma qualidade superior. Geralmente, quanto mais específica a origem das uvas mais refinado o vinho e maior vai ser o seu preço.
Uma curiosidade: a Região de Lisboa tem aumentado a sua notoriedade além fronteiras, ao longo dos anos.
Colheita
Indica o ano em que as uvas foram colhidas.
É uma informação muito importante, uma vez que alguns vinhos podem melhorar com o tempo, enquanto outros perdem as suas melhores características. De modo geral, a maioria dos vinhos brancos e rosés devem ser consumidos dentro de 2 ou 3 anos, enquanto a maioria dos tintos devem ser consumidos até 5 anos.
Envelhecimento e Maturação
Vinhos que tiveram certos cuidados especiais durante a colheita, seleção de uvas, vinificação e que passaram por algum período de amadurecimento em barris de carvalho e envelhecimento na própria garrafa, geralmente estampam nos seus rótulos os termos Reserva ou Gran Reserva.
Graduação Alcoólica
O álcool contido poderá indicar a longevidade do vinho.
Quanto mais álcool tiver, mais tende a durar, seja fechado ou mesmo depois de aberto. Os vinhos com maior teor alcoólico serão mais quentes e pesados ao paladar.
Origem do Engarrafamento
Esta informação comprova que o vinho foi produzido e engarrafado na própria vinícola ou château.
Algumas empresas tendem a comprar as uvas ou o vinho já pronto e posteriormente engarrafam e rotulam as suas garrafas nas suas instalações, daí esta informação ser igualmente importante.
Origem do Produto
Esta informação comprova e explica onde é que o próprio vinho foi produzido.
Como na origem do engarrafamento, muitas empresas e vinícolas tendem a comprar vinho de outras vinícolas e, podem igualmente, importar vinho. Ou seja, é importante saber se o vinho que se consome é português ou não. Caso não seja português, o mais normal de encontrar é a frase “Produto da UE”.
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