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Aprenda a Provar um Vinho no Restaurante

Um dos momentos mais tensos numa ida ao restaurante é quando o empregado de mesa lhe pergunta que vinho pretende degustar ou quando o mesmo lhe pede para provar o vinho. Mesmo sem experiência, terá que realizar esta tão difícil tarefa.

Hoje teremos um guia que lhe irá ensinar como provar e surpreender numa ida ao Restaurante para, desta forma, degustar devidamente um vinho.

“Provar vinho não se ensina, aprende-se.”

Virgílio Loureiro
Loja LMH-Wines

A afirmação a cima enunciada pode ajudar a entender a razão pela qual uma simples questão como “Quem prova o vinho” provoca tanta tensão. A razão? Ninguém quer fazer má figura.

É, no entanto, importante perceber o seguinte: provar vinho num restaurante, antes de este ser servido, não é o mesmo que fazê-lo para avaliar o rótulo, distinguir aromas ou julgar paladares. Até porque, bem ou mal, a marca já está escolhida. A prova, neste caso, serve apenas para ver se o exemplar vindo da garrafeira está em condições de ser bebido. 

Por outro lado, atendendo ao facto de a maioria dos empregados de mesa também não ter qualquer tipo de formação em vinho, é natural que acabe por caber ao cliente a tarefa de o provar. É nesta altura que quem nunca aprendeu o que não lhe foi ensinado — isto para seguir a máxima supracitada —, se enche de dúvidas. O que fazer? Como fazer? O que procurar? Não é preciso ir mais longe.

Ora veja:

Para começar, convém olhar para a garrafa e confirmar que se trata, efetivamente, do vinho que foi pedido.

De seguida, o empregado deverá abrir o vinho à frente do cliente, por uma questão de seriedade. Se a garrafa vier aberta, nada garante que o conteúdo corresponda ao rótulo.

Há restaurantes em que, após a abertura, a rolha é dada a inspecionar. Há quem a cheire, há quem a guarde, há quem não faça nada, o que será, quiçá, a opção mais razoável.

De seguida, o empregado servirá um pouco de vinho. Deverá pegar no copo pela haste, levantá-lo à luz, abanar em círculo não mais que duas ou três vezes e verificar se o vinho não traz sedimentos de rolha nem apresenta um tom demasiado turvo ou escurecido.

Para cheirar o vinho, a borda mais distante da boca deverá tocar na cana do nariz. Se algo estiver mal basta inspirar uma vez para sentir aroma a vinagre ou a mofo.

Finalmente, um gole do vinho deverá confirmar se está tudo bem ou se, de facto, este não está em condições. A temperatura também deverá ser alvo de reparo se não for a correta: a velha história de que o vinho tinto se bebe à temperatura ambiente não é para levar à letra. Principalmente para quem estiver na Amareleja, no pico do verão.

Claro que quem quiser dominar todas as minudências da prova vínica precisa de muito mais do que memorizar estes seis passos. Poderá sempre procurar por cursos de enologia ou formações que estão constantemente a serem lecionadas nos mais variados pontos do país.

Se esta é uma área que lhe interessa, além de cursos e formações, existem enúmeros livros sobre o tema. Mas o mais importante de tudo, treine o paladar e o olfato para que lhe seja mais fácil perceber os mais variados aromas e sabores que o vinho poderá ter.

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